15/MAIO – DIA NACIONAL DO CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES !!!!
Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares (Lei nº 11.723/2008)
No Brasil, taxa de infecções hospitalares atinge 14% das
internações
Simples ato dos profissionais de lavarem as mãos evita infecções
No Brasil,
estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações, de
acordo com o Ministério da Saúde. O simples ato dos profissionais de saúde
lavarem as mãos é fundamental para evitar essas infecções. Conscientizar para
cuidados como esse é o objetivo do Dia Nacional do Controle das Infecções
Hospitalares, celebrado hoje (15).
“A maior e principal das ações de prevenção e
controle é a higienização das mãos para evitar passar uma infecção entre os
pacientes ou entre os profissionais de saúde”, explica a gerente
de vigilância e monitoramento em serviços de saúde da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), Magda Costa.
Outros fatores
citados pela gerente como importantes na prevenção ao problema é a higienização
dos ambientes onde estão os pacientes, dos leitos, isolar aqueles que já estão
contaminados e a aplicação de protocolos de prevenção.
O infectologista
Adelino Freire Júnior, que coordena o controle de infecções do Hospital Felício
Rocho, também destaca a higienização das mãos como “pedra fundamental” para o controle das infecções. “Ainda temos um número de higienização das
mãos abaixo do que gostaríamos. É um método simples, barato, eficiente e ainda
muito negligenciado”. Segundo ele, é preciso reforçar as ações de
conscientização junto aos profissionais de saúde com ações como o Dia Nacional
do Controle das Infecções Hospitalares.
Ele destaca que
evitar as infecções em ambiente hospitalar se torna cada dia mais importante no
atual contexto das bactérias multirresistentes a antibióticos. “Isso traz um desafio mais difícil de ser
conquistado porque as infecções hoje são cada vez mais difíceis de serem
tratadas. As drogas são mais tóxicas, com mais efeitos colaterais e menos
eficientes. As infecções por esses germes multirresistentes tem impacto muito
grande em aumento de mortalidade”.
O infectologista
acrescenta que as infecções hospitalares ainda aumentam o tempo de internação e
os custos da assistência médica.
As infecções são
provocadas por micro-organismos que se aproveitam de fragilidades no sistema
imunológico de quem está em tratamento hospitalar. Entre os tipos mais comuns
estão as infecções urinária e na corrente sanguínea associadas ao uso de
cateter e a pneumonia associada à ventilação mecânica, segundo o Ministério da
Saúde.
Um estudo da
Organização Mundial de Saúde demonstrou que a maior prevalência ocorre em unidades
de terapia intensiva, em enfermarias cirúrgicas e alas de ortopedia.
As ações de
controle de infecção hospitalar em escala nacional são coordenadas pela Anvisa. Os hospitais, tanto da rede
pública quanto privada, precisam notificar a agência sobre os casos e estados e
municípios desenvolver ações de prevenção e controle. A agência é responsável
pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde.
“Estados e municípios em todos os hospitais têm que
desenvolver ações de prevenção e controle das infecções, vigiar as infecções
que tem ocorrido e fazer, a partir da análise dessas informações, ações de
prevenção e controle para evitar que outros venham a tê-las”, explicou a
gerente da Anvisa, Magda Costa.
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