DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS !!!!
Atualmente, existem testes rápidos para a detecção das hepatites virais
que ficam prontos em menos de 30 minutos. Os testes podem ser realizados de
forma gratuita nos serviços de saúde de todo o estado.
A hepatite B não tem cura, mas pode ser prevenida com a vacinação e
tratada com medicamentos disponíveis no SUS. Para a hepatite C não há vacina,
mas o tratamento, também disponível no SUS, pode levar à cura. Tanto a hepatite
B quanto a C, se não tratadas, podem causar hepatite aguda e crônica.
As hepatites virais (B e C)
A hepatite B é uma doença infecciosa que agride o fígado. Segundo dados
do Ministério da Saúde (MS), cerca de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas
cronicamente pelo vírus B da hepatite vão desenvolver cirrose e/ou câncer de
fígado. As principais formas de transmissão são: relações sexuais sem
preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho, durante a
gestação e o parto; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas,
agulhas, cachimbos); compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas
de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que
furam ou cortam); na confecção de tatuagem e colocação de piercings,
procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de
biossegurança; por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por
cortes, feridas e soluções de continuidade); transfusão de sangue (mais
relacionadas ao período anterior a 1993).
A hepatite C é um processo infeccioso e inflamatório que pode se
manifestar na forma aguda ou crônica. A hepatite crônica é uma doença
silenciosa, que evolui de forma discreta e se caracteriza por um processo
inflamatório persistente no fígado. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca
de 60% a 85% dos casos se tornam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose
ao longo do tempo. A infecção está mais presente em pessoas com idade superior
a 40 anos. As principais formas de transmissão são: contato com sangue
contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para
uso de drogas (cachimbos); reutilização ou falha de esterilização de
equipamentos médicos ou odontológicos; falha de esterilização de equipamentos
de manicure; reutilização de material para realização de tatuagem;
procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os
devidos cuidados de biossegurança; uso de sangue e seus derivados contaminados;
relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); transmissão da mãe
para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).
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