G7 ALERTA QUE A VARIANTE ÔMICRON É ALTAMENTE TRANSMISSÍVEL E REQUER MEDIDAS URGENTES!!!!
OMS diz que variante ômicron representa risco alto para o mundo.
O
diretor-geral da Organização Mundial da Saúde reforçou que só é possível acabar
com a pandemia se a desigualdade na vacinação for resolvida e pediu que os
países acelerem a vacinação dos grupos prioritários.
"A
comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente
transmissível da Covid-19, que requer ação urgente",
disseram os ministros em um comunicado conjunto após a reunião.
Os ministros elogiaram o
trabalho da África do Sul, que detectou a variante e alertou os outros países,
disseram. Eles também lamentaram as restrições impostas à África do Sul.
Os países do G7 também "reconheceram
a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas", "preparar"
os países para receber as doses, fornecer "assistência
operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação
sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento".
Os países do G7 também
se comprometem a "continuar a
trabalhar em estreita colaboração com a OMS e parceiros internacionais para
compartilhar informações e monitorar a ômicron".
"Os ministros prometeram se reunir novamente em
dezembro", disseram.
A nova variante
representa um "risco muito
alto" em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde.
A lista de países em que
foi detectada é crescente, principalmente na Europa, depois que os primeiros
casos foram registrados em países do sul da África em novembro.
A ômicron (B.1.1.529),
nova variante do coronavírus descoberta
na África do Sul, já foi
detectada em ao menos 17 países e territórios, e várias nações já restringiram
voos devido à nova cepa.
1.
África do
Sul: 77 casos na Província de Gauteng.
2.
Alemanha: 2 casos confirmados na região
da Baviera e 1 caso suspeito na província de Hesse.
3.
Austrália:
5 casos confirmados (4 em Sidney e 1 em Darwin).
4.
Áustria:
1 caso na província de Tirol.
5.
Bélgica:
1 caso, de um viajante que voltou do
Egito* em 11 de novembro.
6.
Botsuana:
4 casos, todos de estrangeiros que foram ao país missão diplomática e já
deixaram o país.
7.
Canadá:
2 casos confirmados em Ontário.
8.
Dinamarca:
2 casos.
9.
Espanha:
1 caso de um viajante da África do Sul foi confirmado pelo hospital Gregorio
Maranon, de Madri. Unidade disse que o paciente estava em boas condições de
saúde.
10.
Holanda: 13 casos detectados entre 61
passageiros infectados que desembarcaram de 2 voos da África do
Sul. Eles foram isolados.
11.
Hong Kong:
1 caso, de uma pessoa que viajou à África do Sul.
12.
Israel:
1 caso, de uma pessoa que viajou ao
Malaui*, e mais 7 casos suspeitos.
13.
Itália:
1 caso em Milão, de um homem que chegou de
Moçambique.
14.
Portugal:
13 casos confirmados de jogadores e membros do clube de
futebol do Belenenses. Um dos infectados viajou à África do Sul e há
indícios de transmissão local.
15.
Reino Unido: 3 casos na Inglaterra (1 em Chelmsford, 1
em Nottingham e 1 viajante que já não está mais no país) e 6 na Escócia. Alguns infectados não têm
relação com viagens à África, o que pode indicar que já há
transmissão local da nova variante.
16.
República
Tcheca: 1 caso confirmado em Liberec e 1caso suspeito
de uma pessoa que voltou da Namíbia.
17.
Suécia:
1 caso confirmado de uma pessoa procedente da África do Sul. O teste foi feito
há pouco mais de 1 semana, segundo a Agência de Saúde Pública do país.
A VARIANTE ÔMICRON
Antes de ganhar o nome de ÔMICRON, a variante ficou conhecida pela sigla B.1.1.529.
Ela preocupa pois tem 50 mutações — algo nunca visto antes —, sendo mais de 30 na proteína "spike" (a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).
Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma.
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