REDE NOTÍCIAS -- SINOS DA IGREJA MATRIZ DE GUARAPARI PODEM SER SILENCIADOS POR PURA INTOLERÂNCIA !!!!

POR:ALEXANDRE DAMAZIO

No dia Internacional da Tolerância, celebrado  nesta terça-feira (16), uma ação judicial pode por fim ao som dos sinos que há décadas badalam na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Guarapari, baleneári0 capixaba conhecido internacionalmente.

O padre Diego Carvalho recebeu uma notificação da Justiça sobre a ação impetrada por alguém que se sente incomodado com o som dos sinos que, em média, badalam 1 minuto por dia.

Uma funcionária da paróquia Nossa Senhora da Conceição, por telefone, confirmou o recebimento da notificação judicial, mas não soube informar quem teria movido a ação contra a Igreja Católica.

A comunidade no entorno da paróquia está se mobilizando para uma manifestação contra a ação judicial. A ideia é mostrar a indignação dos moradores, que querem a manutenção do badalar diário dos sinos.

Para o ex-vereador de Guarapari, Gedson Merizio, que também desenvolve trabalhos de cunho religioso na cidade, auxiliando as paróquias em suas rotinas, o caso é um absurdo completo.

“As cidades foram construÍdas em volta das Igrejas. O sino é uma tradição secular. É preciso manter o diálogo quanto sociedade. A tradição é religiosa e histórica. O interesse de uma única pessoa não pode prevalecer sobre todos. Nosso apoio à paróquia e ao padre Diego Carvalho”, afirma.

Em Vila Velha, juiz impede frescobol

Por mais absurdo que pareça, esse tipo de ação não é novidade no Espírito Santo. Há cerca de 10 anos a Justiça proibiu a prática de  frescobol diante do prédio onde morava um juiz, na Praia da Costa, em Vila Velha.

A liminar foi concedida pela juíza Patricia Faroni, de Vila Velha, e proibia o frescobol em frente ao prédio onde mora o juiz Fernando Estevam Bravim, na Praia da Costa. Foi ele quem pediu na Justiça a proibição.

A alegação era de que o barulho da bolinha batendo nas raquetes atrapalhava a concentração do magistrado. O juiz disse que também procurou a prefeitura para tentar limitar um horário para o frescobol, “porque o pessoal começa a jogar às 6h e vai até às 23h”, mas não obteve sucesso.

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